sábado, 22 de outubro de 2022



Tortura, prisão, mensalão, petrolão, impeachment, neto e esposa falecidos. Passei por muitos sofrimentos. Foram várias operações que confirmaram a minha honestidade. Operações que atingiram minha família. Não nos deram sossego. Não foi fácil. Nenhuma investigação encontrou crime de minha parte. Foi preciso escalar um grupo para me perseguir. Conseguiram me prender por 580 dias, mesmo sem nenhuma prova. Porém não entenderam que quanto maior a dor e o sofrimento, mais força eu tinha para enfrentar os problemas de meu país.

A história do Brasil passa pelo exercício da presidência por um ex-metalúrgico do ABC que promoveu o maior programa do mundo de inclusão. O maior combate à fome e à miséria da história. Mas ganhei inimigos por conta disso. Muitos não queriam que os filhos das empregadas domésticas estivessem lado a lado nas cadeiras das universidades. Muitos não queriam que um metalúrgico vencesse e assumisse o maior cargo da nação. Muitos não queriam o êxito pleno quando a economia crescia entre 4% e 8% ao ano. Não queriam que nosso país fosse a 6ª maior economia do mundo. Caminhávamos, de forma sólida, para o terceiro lugar. Pergunto: quais forças não queriam o êxito pleno de nosso país? Seriam os brasileiros? Até hoje, imagino a resposta, mas ainda não sei.

Nosso modelo deu certo ao ponto de termos reconhecimento internacional aonde chegávamos. Da China ao Oriente Médio. Dos Estados Unidos à União Europeia. Da Austrália à Rússia. A América do Sul mudava a referência para o Brasil. Nossos vizinhos não precisavam comprar ou negociar tão longe. O Brasil tinha tudo. O setor primário viveu o super ciclo das commodities. A indústria crescia a taxas de 9%. O setor de serviços foi impulsionado. Trouxemos as Olimpíadas e a Copa do Mundo para o Brasil. Ganhamos inimigos por conta disso. Seriam os brasileiros? Não.

Atingimos o pleno emprego de todos os nossos recursos em 2012. Seria o estopim para as forças inimigas. Boa parte do mundo não queria isso. Entre eles, comentavam: “Como assim, uma colônia agora quer dominar?”.

Criamos o Plano Marshall Tupiniquim com o BNDES, que consistia em colocar empresas brasileiras em todo o mundo. Em Dubai, grande parte dos prédios foram construídos por brasileiros. O mesmo pode-se dizer no Qatar. Igualmente, nos Emirados. Também construímos na Venezuela, Cuba, Argentina, México, Estados Unidos. A construção civil ultrapassava as linhas do Equador. Mas o que será que aconteceu com essas maravilhosas empresas brasileiras? Faliram.

E por que faliram? Porque elas eram o nosso Brasil dominante no exterior. Isso incomodou as maiores potências do mundo. Faliram, porque meia dúzia de inábeis queriam me destruir e não mediram consequências. Lembram-se da intercepção de um certo país no gabinete da presidência da República? Lembram-se de um juiz que viajava ao exterior para receber ordens?

Incomodamos, mas saímos de cabeça erguida. Errei? Sim, mas peço perdão por tudo.

O nosso país precisa de um estadista. E eu sou aquele que vai resgatar nossa credibilidade internacional. Que vai superar o super saldo positivo da balança comercial de 2003 a 2010. Que vai reerguer a nação ao lugar de onde nunca deveria ter saído. No lugar dos melhores lugares do mundo. Aliás, nosso Brasil é o melhor lugar do mundo e nosso povo o mais amado.

Coloque-se em meu lugar. Você seria capaz de prever o que farei depois de passar por tudo isso? Pelo futuro de nosso país, eu peço humildemente o seu voto no 13.

(Texto escrito por Kleber Melo)

Nenhum comentário:

Postagem em destaque

Defensor Kleber defende aperfeiçoamento do modelo de assistência jurídica em solenidade de posse de defensores públicos federais.

“Está na hora de garantir acesso aos que não possuem à Defensoria Pública. Temos valorizar os servidores e a consequente criação de uma carr...